Ontem, com algumas de minhas melhores amigas, fui assistir Sex and City - o filme. Já cheguei com "n" expectativas sobre o filme, uma vez quem uma horda de mulheres já havia falado maravilhas sobre a obra. "Leve um lenço", "repense sua vida", "ah, por isso que eu amo a Carrie!" foram alguns dos vários elogios que ouvi...
Chegando lá, com as expectativas a um grau absurdo, comecei a ver o filme esperando encontrar um desfecho fenomenal para um seriado que acompanhei (ok, não era a mais fervorosa fã, mas tenho alguns boxes de dvds de temporadas...) e no final encontrei uma história mediana...
Mediana porque do seriado original que horrorizava minha mãe "meu deus, que mulherada promíscua" ou "nossa, não é possível que mulheres falem desses assuntos em bando" a história passa ao lugar comum de qualquer filme wannabe Sessão da tarde para meninas: amigas, meninos, amigas, amigas... enfim, todos os clichês e coisas inverossímeis se juntaram ali e mataram a essência do seriado que era: mulheres como nós com problemas como os nossos e num ambiente mais glamouroso at all...
Não contarei detalhes dos filme, afinal de contas recomendo que o público leitor assistir o filme e fazer seu próprio julgamento, mas o fato é que saindo do cinema só conseguia pensar "Carrie, you disappointed me".
Por outro lado o filme e todo seu desdobramento me confirmam a tese de que os sutiãs queimados na verdade significaram pouco, ou seja, toda mulher quer ser princesinha, toda mulher quer ter um homem que a proteja, toda mulher afinal de contas tem sua "amélia interior"e não quer ser Carrie Bradshaw ad eternum...
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Antes que perguntem, sim voltei do meu hiato. Fiz meu retiro, depois coloquei a vida em ordem, depois comemorei meu aniversário e agora retorno ao blog para conjecturar sobre assuntos diversos! Espero que ainda alguém me visite aqui! rs
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3 comentários:
Pelo menos o programa compensou, né? Apesar do pouquíssimo tempo pra conversar!
Adoro você!
Beijos
Ah -- já voltei!! Estava com saudades dos assuntos aleatórios!! Isso me faz refletir ... sobre outros assuntos aleatórios para escrever no meu blog.
Mas vamos ao tema do teu post: Carrie, Noviorque, Mr. Big, "a turma das mulheres" ... A série, quando começou, era simplesmente imperdível. Divertida, atrevida, cheia de artistas bonitos e interessantes, um figurino impecável. Mas isso foi há "décadas". O mundo mudou muito de lá para cá (engraçado: lembrei-me dos computadores da "Carrie", que vão tendo um upgrade ao longo da série), e todas aquelas discussões juvenis perderam-se. As "meninas" têm outras preocupações hoje frutos de suas experiências de vida (uma se esbarrou com a morte, a outra tem filho, a outra não pode -- se não perdi um capítulo -- tê-los, e a última vê fugir seus grandes amores ...). Talvez este filme sirva para despertar este tipo de sentimento em todos nós: como a vida imita a arte, e a arte nada mais é que um assunto olhado por uma lente muito particular comprimida no tempo e no espaço, nada mais natural que os personagens e seus hábitos tenham se perdido, os interesses mudados e esquecidos.
Para nós, fica sempre a imagem das 4 comendo num restaurante ou bebendo até as tampas.
Estou resistindo de ir assistir o novo filme do Indiana Jones por este motivo ... Descobrir que o Indy virou vovô é dar conta agora que eu trabalho e me relaciono com gente que bem poderia ser minha filha ou meu filho ... Mas como a faxina acabou, conversamos mais outra hora.
Beijos, Stelline!
E você? Vai honrar a queima do sutiã?
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