Inesperadas...

São algumas situações que passamos na vida...
Tive um jantar divertido e não pensei em trabalho quando devia pensar em trabalho...
Podia ser todo dia assim...

Tristes ironias da vida...

Tenho um tio avô... Na verdade nem vejo ele com esse "cargo familiar" já que ele apesar de mais velho soa mais novo pra usar o termo "avô" junto. O fato é que ainda que eu não tenha a maior convivência do universo com ele nos damos bem e tenho ótimas recordações de jogos de bola na infância com ele e dinheiro pra eu comprar chocolate na padoca com o dinheiro que ele me dava. Coisas de criança que nos enchem de "lembrancinhas gostosas do passado".

E ele teve câncer ano passado. Acharam que ele não viveria mas le enfrentou e sobreviveu. Passou um ano lutando bravamente e retomando a vida. Mas ele não queria muito nos ver para que não víssemos as lástimas qu a doença havia trazido para ele... E eu respeitei...

Como não o vi no Natal mandei um presente: uma linda agenda dessas de couro pra ele colocar na pastinha dele para administrar as continhas, aluguéis e todos os "negócios" dele como ele tanto gosta. E desejei um 2008 maravilhoso de retomada...

E agora fico sabendo que ele está à morte, só esperando o último sopro para nos deixar... Eu aqui longe e ele ali esperando "a hora de ir"... Tão triste, olhos molhados de pensar... Mais e mais soluços...

E não consigo parar de pensar na agenda que ficará em branco... para sempre...

É o que me passa pela cabeça...

Triste dizer isso, eu sei, mas é mais forte do que eu...
Ai, ai... Posso pedir socorro ?

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I don´t like mondays (Rats Boomtown)

the silicon chip inside her head
gets switched to overload
and nobody gonna go to school today
she gonna make them stay at home
daddy doesn't underst
and ithe always said she was good as gold
and he can see
no reasons'cause there are
no reasonswhat reasons do you need to be shown
tell me why
i dont like mondays
tell me whyi dont like mondays
tell me whyi dont like mondays
i want to shoot the whole day down
the telex machine is kept so clean
and it types to a waiting world

Vazio...

É a sensação que tem tomado meu corpo ultimamente...
Pelas horas não dormidas, sensação de impotência, revolta, inteligência subestimada e a falta de capacidade de reverter a situação porque a porcaria da minha conta no banco não deixa...
E aqui estou eu trabalhando, pestanejando mas já sabendo que logo mais estarei de novo em algum avião rumando para algum lugar onde não quero estar...

Ai, quanta desolação !

Apaixonar-se...

É um dos sentimentos mais deliciosos que permeia a vida humana. Se eu conhecesse algum ser que jamais se apaixonou recomendaria que ele abandonasse sua existência nesse mundo porque ele não conseguiu sentir borboletas no estômago, leve vertigem, sensação de alegria e euforia misturada a um pouco de bobeira sob uma aura pueril... Sim, isso é se apaixonar...

E eu ando apaixonada pela minha casa...
Pelo laranjão das paredes, meus quadros escolhidos com carinho...
Meus itens pendurados nas paredes...
Meu tapete que suja que é a p...
Meus pratos clean...
Meu novo fogão vintage...
Minha cama enoorme...
Meu cobertor Savannah...
Minha roupa de cama Hercovitch...
Meus livros...
Meu sofá...
Meus temperos...
A vista da área de serviço...

E mais cada pedacinho do meu locus amoenus !

Mãe, mãe, posso voltar pra lá por favor ?

Amar...

Eu amo tanto que até dói...
(mas é bom)

Por sua atenção, obrigado(a) !

Eu gostaria realmente de saber quem inventou essa frase que nomeia meu post e que virou pop na boca dos atendendes de aeroporto, comissários e pilotos. Qual é a utilidade gramatical de enfiar o agradecimento no final da oração?

Bom, continuando com as perguntas que não querem calar nesse negócio ainda: por que raios os comissários, pilotos e congêneres tem o inglês tão medonho?

Ok, responder essas perguntas devem ser tão difícil responder por que caem poucos aviões no mundo (ainda bem, isso é um alívio para quem morre de medo como eu... hahaha).

Antonio Alves, o taxista...

Lembrei dessa maldita novela ultimamente dada a verborragia que ataca os motoristas de táxi de POA que conseguem em um percurso de 10 minutos e custo médio de 7 a 10 reais discorrer sobre praticamente tudo nessa vida!

Eles xingam a cidade e seus próprios habitantes. O de hoje me falou sobre o "individualismo do gaúcho ao trânsito". Sim uma verdadeira tese e não era Schoppenhauer... O da volta do jantar de hoje constatou que eu devia tomar cuidado com minha carreira porque "quem viajar muito não tem marido". Outro deles falou sobre como a cidade anda muito cheia ultimamente. Isso sem falar no de hoje que ficou falando com o seguro dele sobre um carro que ele perdeu e quando termina fica se desculpando "afinal nem pude conversar com a senhora". Mas peraí, quem falou que eu gosto de bater papo com taxista? hahaha

Sobre ter um cargo de status...

Eu tenho um cargo que teoricamente muita gente acha legal... Eu viajo por ali e acolá aconselhando os outros... E o mais engraçado é que muitas vezes sou paga para dizer obviedades ou simplesmente contrariada e pra ficar me perguntando "por que raios tão me pagando?". Engraçado que para mim horário comercial não existe, dias delimitados com horários tampouco... E ainda assim meio mundo cortaria um braço pra ter uma atividade como a minha... Essas pessoas já imaginaram quão difícil é trancar sua casa numa segunda-feira e, se o aeroporto e aviões deixarem, voltar para casa numa sexta? E que uma hora todos hotéis parecem iguais ou sem graça? Talvez não...

Como diria aquela música do Depeche Mode "try walking in my shoes, you´ll stumble in my footsteps". É, acho que estou um pouco azeda hoje! :P

Lost in translation...

Acho que eu gosto tanto desse filme porque toda vez que viajo assim meio perdida queria ser como Scarlett Johansson pasmando em Tóquio... Na real eu nem consigo pasmar, mas adoro ficar me divertindo com peculiaridades...

Se em Curitiba, como diziam meus bons amigos de BBB Corporativo, o lugar era provinciano, com um je ne sais quois super artificial com Regina Duarte e Antonio Fagundes prestes a esbarrar em você, figurante de novela da Globo, agora em Porto Alegre me fascino com o sotaque cantado, poucos homens cavalheiros e um calor que cozinha as entranhas... Somado a isso um sol de 17h as quase 21h... Como pode?

Sentir saudades...

É um dos sentimentos mais devastadores do ser humano... Por vezes chego a pensar que ele é pior que dor de corno, dor de cotovelo e todos aqueles tipos de "dores" sobre os quais todo ser humano discorre e sobre o qual se faz toda sorte de música, filme, poema, livro e afins...

Eu particularmente havia sido preenchida por esse sentimento em outros momentos mas ultimamente ele tem se tornado uma constante na minha vida... Ok que meu tipo de vida cria isso, mas já fiz isso anteriormente, poxa !

De qualquer forma, só posso dizer que sinto muita falta: do meu apartamento como só eu gosto, de rodar a esmo de carro, do sorriso e cheirinho dele, dos meus papagaios gritando, da minha mãe ligando pra dizer algo de pouca relevância mas que leva tempo de épico pra ser contado, dos meus amigos, sinto saudades do barulho da minha rua que eu xingo, do trânsito da Vila, de pasmar na frente do sofá rindo de programas idiotas de tv, de cozinhar pra desestressar esmagando os alhos no azeite com um prazer idiotamente simples... é eu ando saudadenta!

Tostines...

A firma me premia porque sou pelega ou sou pelega porque a firma me premia?

Óooo dúvida ! :P